quarta-feira, 9 de maio de 2018

Israel agradece a Trump por decisão sobre “o regime terrorista” do Irã

Netanyahu afirma que governo iraniano planeja bombardear território israelense


por Jarbas Aragão

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Logo após o anúncio do presidente Donald Trump que os EUA estão saindo do acordo militar com o Irã e que utilizou o material divulgado pela inteligência de Israel para tomar a decisão, o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu fez uma declaração oficial.

“Israel apoia integralmente a corajosa decisão do presidente Trump de hoje, de rejeitar o desastroso acordo nuclear com o regime terrorista de Teerã. Desde o início, Israel se opôs ao acordo por que dissemos que ao invés de impedir o acesso a uma arma nuclear, o acordo pavimentava o caminho para um arsenal nuclear inteiro”, afirmou.

Segundo ele, o acordo assinado em 2015 não afastou a possibilidade de uma guerra no Oriente Médio, mas na verdade tornou-a mais provável. Denunciou também que “a agressão do Irã aumentou drasticamente” desde o fim das sanções.


“Essa agressão cresceu no Iraque, Líbano, Iêmen, Gaza e sobretudo na Síria, onde estabeleceu bases militares de onde pretende atacar Israel”, alertou. Lembrando que, conforme comprovam os documentos obtidos pelo serviço secreto israelense, o regime iraniano continua desenvolvendo mísseis balísticos de longo alcance, capazes de carregar bombas nucleares até diferentes partes do mundo.

“Tudo isso combinado é uma receita para o desastre. Um desastre para o nosso povo e para a paz mundial. Por isso, Israel agradece o ato histórico de Donald Trump, por sua liderança corajosa e seu compromisso em confrontar o regime terrorista de Teerã”, destacou.


O primeiro-ministro havia denunciado esta manhã, durante sua visita ao Chipre, que Teerã “Defende de maneira aberta e diária a eliminação de Israel da face da terra e pratica agressão absoluta contra nós”. Disse ainda que o governo iraniano vem enviando “armas muito perigosas” para à Síria ‘com o propósito específico de nos destruir’.

O presidente de Israel, Reuven Rivlin também se pronunciou. Ele disse que “a decisão tomada pelo presidente dos Estados Unidos constitui um passo importante e significativo para garantir a segurança do Estado de Israel, a segurança da região e a segurança de todo o mundo livre”.

Deixou claro que “não esquecemos nem por um momento a corrida armamentista que o Irã está conduzindo em nossas fronteiras, e acompanhamos os desenvolvimentos de perto e de maneira responsável”. Disse ainda que “A ameaça iraniana não é apenas ao Estado de Israel e, portanto, a pressão internacional é necessária na luta contra esse perigo”. Com informações de YNet News

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Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

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