Os terroristas acusam a Turquia de ser um “protetor da cruz”. O ataque a uma boate em Istambul, na Turquia, deixou 39 mortos e 69 feridos.
O grupo terrorista Estado Islâmico reivindicou nesta segunda-feira (2) a responsabilidade pelo ataque em uma boate que deixou 39 mortos e 69 feridos em Istambul, na Turquia. O atirador ainda não foi identificado, mas autoridades estão coletando evidências que possam levar à sua identidade.
O ataque aconteceu no Reina, uma das casas noturnas mais famosas de Istambul, frequentada por jovens ricos, famosos e turistas estrangeiros. De acordo com as agências EFE e France Press, 11 vítimas são turcas, 24 de outros países e 4 corpos ainda não foram identificados.
Os tiros começaram por volta da 1h30 da madrugada de domingo na Turquia (20h30 de sábado em Brasília), quando havia cerca de 700 de pessoas no estabelecimento, situado a poucos metros do espaço onde ocorriam as principais celebrações do Ano Novo, às margens do rio Bósforo.
Conforme o site Christian Today, o grupo terrorista reivindicou o ataque em uma declaração publicada na rede social Telegram, uma ferramenta frequentemente utilizada pelos jihadistas.
"Na continuação das operações abençoadas que o Estado Islâmico está conduzindo contra o protetor da cruz, a Turquia, um soldado herói do califado atacou uma das casas noturnas mais famosas, onde os cristãos comemoram seu feriado apóstata", afirmam os terroristas.
Parte de uma coalizão liderada pelos Estados Unidos contra o Estado Islâmico, a Turquia lançou uma incursão na Síria em agosto do ano passado para expulsar dos militantes radicais de suas fronteiras.
Os serviços de segurança se colocaram em alerta na extensão da Europa durante as celebrações de ano novo, depois que um ataque foi feito a um mercado de Natal em Berlim, na Alemanha, deixando 12 mortos. Há apenas alguns dias, uma mensagem de um grupo pró-islâmico incentivava ataques de "lobos solitários" em "celebrações, encontros e clubes".
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