Cotado para integrar uma secretaria no Governo Trump, Ben Carson disse que todos merecem ter direitos iguais e o movimento LGBT não pode ter "direitos exclusivos".
O Dr. Ben Carson - escolha do presidente eleito Donald Trump para ser o próximo secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano dos Estados Unidos - reiterou durante uma audiência de confirmação, que embora todos os americanos devam ser protegidos pela lei, as pessoas ligadas ao movimento LGBT não devem ter quaisquer privilégios ou "direitos exclusivos".
Respondendo a uma pergunta feita pelo Senador Sherrod Brown, do Estado de Ohio, sobre a possibilidade dele garantir "proteção aos homossexuais" (LGBT) no setor de habitação pública, Carson respondeu: "É claro! Eu faria cumprir todas as leis da terra".
"Logicamente, eu acho que todos os americanos devem ser protegidos pela lei", acrescentou o neurocirurgião aposentado, de acordo com o jornal 'The Hill'. "O que eu disse antes é que eu não acho que qualquer cidadão deveria ter direitos exclusivos".
Uma opinião semelhante sobre a questão LGBT foi emitida por Carson durante um discurso na Conferência de Ação Política Conservadora ('CPAC') de 2014 que "os homossexuais merecem os mesmos direitos que todos os outros cidadãos, mas eles não devem ter concedidos direitos exclusivos".
O médico cristão que chegou a se candidatar a presidente pelo Partido Republicano dos Estados Unidos, argumentou durante a Conferência, que eles [movimento LGBT] também não deveriam chegar a "redefinir o casamento", embora o casamento entre pessoas do mesmo sexo já tenha sido legalizado em todo o país, após uma decisão da Suprema Corte, em 2015.
Ideologia de Gênero
Carson também criticou a confusão causada pela ideologia de gênero na sociedade pós-moderna e em julho de 2016, durante uma café da manhã com a delegação da Flórida na Convenção Nacional Republicana em Cleveland, ele disse: "Durante milhares de anos, a humanidade soube o que é um homem e o que é uma mulher".
"E agora, de repente, nós não sabemos mais. Isso chegou ao nível do absurdo. Hoje você 'se sente como uma mulher', mesmo que tudo sobre você diga geneticamente que você é um homem ou vice-versa?", questionou Carson, de acordo com a CNN.
Na ocasião, o neurocirurgião aposentado chegou a comparar a identidade transgênero ou a mudança de sexo à tentativa de alguém alterar sua própria etnia.
"Isso seria o mesmo que se você acordasse amanhã de manhã depois de ver um filme sobre o Afeganistão ou ler alguns livros e dizer: 'Quer saber? Eu sou do Afeganistão! Eu sei que não pareço com um afegão, meus antepassados vieram da Suécia, ou algo assim, eu não sei, mas eu realmente sou afegão. E se você disser que eu não sou, (então) você é racista", disse ele na época, ilustrando a situação comparativa.
Em outubro, cerca de um mês antes das eleições gerais, Carson argumentou que os cristãos estão lutando contra um "ataque total" à liberdade religiosa na América.
"As leis estão sendo aprovadas aqui e em todo o mundo, para corroer os nossos direitos de compartilhar o Evangelho e viver nossas vidas de acordo com o que a Bíblia ordena. Estão agora governando para que as leis que têm protegido nossas igrejas e empresas por décadas sejam inconstitucionais", disse ele disse em um vídeo do Facebook na época.
"Se não mudarmos as coisas em breve, a América na qual crescemos desaparecerá, junto com nossas liberdades", acrescentou.
Carson exortou os cristãos durante toda a sua campanha a votar com base em uma "cosmovisão bíblica", e disse que os crentes devem fazer com que suas vozes sejam ouvidas.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST
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