Bancada evangélica homenageia Israel no Congresso
Sessão solene lembrou o aniversário de criação do Estado de
Israel
por Jarbas Aragão
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Proposta pelo deputado federal Jony Marcos (PRB/SE), foi
realizada nesta quinta (19), uma sessão solene em homenagem Israel. Além do
sergipano, formaram a mesa João Campos (PRB/GO), presidente da Frente
Parlamentar Evangélica e o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA).
Foram convidados ainda, o ministro Lior Ben Do,
representante da embaixada de Israel, bem como Paulo Maltz Milton Seligman,
respectivamente vice-presidente e diretor da Confederação Israelita do Brasil.
A cantora Fortunee Joyce Safdie fez uma participação
especial, cantando tanto o hino de Israel quanto o do Brasil. O tema principal
da sessão foi lembrar os 68 anos da criação do Estado de Israel. O evento teve
duração de duas horas e meia.
Vários parlamentares discursaram na ocasião. Aqueles que
também são pastores destacaram a importância espiritual de uma boa relação
entre os dois países, ecoando as promessas de Gênesis 12:3: “abençoarei os que
te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem”.
Roberto de Lucena (PV/SP) fez um breve histórico das
relações entre judeus e brasileiros. Enfatizou que “Israel é a segunda pátria
de todos os que se consideram cristãos”, lembrando que em muitas igrejas do
país existem bandeiras de Israel como símbolo dessa união.
Sóstenes Cavalcante (DEM/RJ) fez a seguinte reflexão: “o
país vive uma das piores crises já vistas… é uma crise espiritual também.
Precisamos voltar o nosso olhar, o nosso coração para Deus… valorizar os laços
de irmandade e fraternidade com o Estado de Israel”.
Marco Feliciano (PSC/SP) lembrou que aquele país deu ao
mundo um de seus pilares: a moral judaico-cristã. Asseverou que o Brasil tem
muito a aprender com Israel, mas que os partidos de esquerda brasileiros
“odeiam Israel”, o que gerou problemas para a nação.
Geovania de Sá (PSDB/SC) enfatizou que Israel é um “exemplo
para o mundo” e parabenizou o país, que embora pequeno e perseguido, é destaque
na área da educação, economia e tecnologia.
João Campos aproveitou a ocasião para ler uma nota, em nome
de 4 senadores e 199 deputados, membros da Bancada da Bíblia. Reafirmou que
seus signatários não concordavam com a crise existente com o Estado de Israel,
criada pelo governo do PT nos últimos anos. Ela culminou com a recusa do nome
de Dany Daian por “posições ideológicas”.
Sublinhou que Dilma mostrou intolerância com Israel, mas
defendeu o diálogo com o Estado Islâmico e que dedica “especial honra” aos
governantes do Irã, conhecido pelas suas violações dos direitos humanos.
Comemorou o fato de que, com Michel Temer, as boas relações irão ser retomadas.
Reconhecimento internacional
Depois de alguns anos de relacionamento conturbado, Brasil e
Israel parecem estar estreitando seus históricos laços de amizade. Uma comitiva
do Partido Social Cristão esteve em solo israelense este mês e seu presidente,
pastor Everaldo, afirmou que a legenda ressaltou que irá trabalhar pelo
fortalecimento das relações entre os países.
Alguns jornais de Israel comemoram uma sinalização na
melhoria da relação entre Brasil e Israel. O Times of Israel acredita que
Michel Temer é “amigo da comunidade judaica” e que o ministério das Relações
Exteriores agora é dirigido por José Serra, aliado “de longa data da comunidade
judaica”.
Além disso, o presidente interino nomeou para a presidência
do Banco Central o economista Ilan Goldfajn. Ele é judeu de nascimento e veio
para o Brasil aos 10 anos de idade.
https://noticias.gospelprime.com.br
* colaborou Jaqueline Mendes
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