De
acordo com Rami Abdelrahman, diretor do Observatório Sírio para os Direitos
Humanos (SOHR, na sigla em inglês) no Reino Unido, duas pessoas foram crucificadas
pelos militantes na cidade de Mayadin — território controlado pelo EI na Síria.
Outra morte por crucificação, que aconteceu na cidade vizinha de Bukamal, foi
relatada pelo Observatório Justiça pela Vida. Antes disso, as três vítimas
teriam sido mantidas em gaiolas por várias horas e chicoteadas por 70 vezes.
Segundo o SOHR, incidentes desse tipo se tornaram rotina durante o Ramadã nos
locais dominados pelo califado do grupo terrorista. "Todo dia isso
acontece, não somente um dia. Todos os dias nós publicamos isso, muitas vezes
este mês", disse Abdelrahman.
Durante o período de jejum no mês do Ramadã, que acontece todos os desde a
alvorada ao pôr-do-sol, os muçulmanos não podem comer, beber ou ter relações
sexuais. No ano passado, o EI crucificou cerca de 94 pessoas que quebraram o
jejum, incluindo cinco crianças.
As crucificações são uma forma comum de punição para espalhar o medo e o
terrorismo entre os moradores dos locais onde há um califado do Estado
Islâmico. Os próprios militantes do grupo também tem sido alvo desses castigos.
De acordo com a SOHR, na semana passada o grupo crucificou um de seus membros
por três dias, na cidade de Deir ez-Zor. Ele foi acusado de "encobrir
células adormecidas", trabalhar contra o grupo e "contrabandear pessoas
que queriam fugir das áreas controladas pelo grupo."
Fonte: Guia-me
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