Eles tiveram somente três escolhas: ficar na cidade e se
converter ao islã; pagar o imposto islâmico que é alto para a maioria das
famílias, ou deixar Mossul sem direito a nada, a não ser as roupas do corpo
Mossul é a terceira maior cidade do Iraque, depois de Bagdá
e Baçorá, e segundo pesquisas arqueológicas, também é a antiga Nínive citada na
Bíblia. Atualmente, a região se encontra sob o domínio do Estado Islâmico (EI),
que a ocupou em junho de 2014, declarando solo islâmico. Na ocasião, os
cristãos foram pressionados pelos radicais e tiveram somente três escolhas: ficar
na cidade e se converter ao islã; pagar o imposto islâmico que é alto para a
maioria das famílias ou deixar Mossul sem direito a nada, a não ser as roupas
do corpo. Aqueles que não obedecessem seriam executados. As casas dos cristãos
foram marcadas com a frase "propriedade do Estado Islâmico".
Dos 2 milhões de pessoas que viviam em Mossul, metade
(predominantemente muçulmana) decidiu ficar para não perder seus bens. Em 2015,
segundo informações do site de notícias Terra, aqueles que ficaram não podiam
mais abandonar a cidade sem o comprometimento de voltar nos prazos
obrigatórios, para não correr o risco de perderem suas casas ou veículos
apreendidos. Além disso, tiveram que ver de perto os métodos do EI, como
decapitações públicas, apedrejamentos e crucificações. A cidade vivia
praticamente no isolamento.
Muitas famílias cristãs fugiram da cidade desde a invasão do
Estado Islâmico. Boa parte foi para a região relativamente segura
"curda" ou para um bairro cristão no país, levando apenas o que
puderam transportar. Mesmo diante desse cenário, um cristão compartilha como
Deus tem sido muito bom para com ele: "Vivo hoje em um pequeno apartamento
em Erbil e estou feliz com isso. Eu acho que nunca vou voltar para Mossul. Mas
apesar de tudo, há boas oportunidades para minha esposa e eu em Erbil, estamos
reconstruindo as nossas vidas aqui. "
Estendendo a mão
Através de igrejas locais e parceiros de todo o mundo, a Portas Abertas
continua a apoiar os cristãos deslocados internamente, que vivem em campos de
refugiados ou prédios abandonados. Você quer ajudar? Conheça nossa campanha Mantenha a Igreja viva no Iraque e
Síria e nos ajude a continuar levando esperança para quem compartilha
da nossa fé, mas não da nossa liberdade em um contexto de guerra e perseguição
religiosa. Envolva-se agora mesmo!
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