O casal ainda conseguiu arrecadar dinheiro suficiente para cobrir as contas dos refugiados durante um ano.
Um casal cristão que gastou suas economias na compra de sua primeira casa decidiu emprestar a propriedade para refugiados. Steph e Matthew Neville, ambos com 35 anos, fizeram um empréstimo e compraram uma casa de três quartos no valor de 100 mil libras esterlinas (equivalente a aproximadamente 418 mil reais) em Birmingham, Inglaterra, no início deste ano.
Mas depois de ler sobre a situação dos refugiados e imigrantes, eles optaram por entregar as chaves para aqueles que precisam da ajuda. Eles atenderam a uma proposta da instituição de caridade Projeto Esperança, que trabalha com os que pedem asilo.
O casal, que continua sendo proprietário da casa, ainda conseguiu arrecadar dinheiro suficiente para cobrir as contas dos refugiados por um ano, enquanto eles permanecem na comunidade que fica acima de uma igreja nas proximidades.
Steph, uma professora da escola primária, disse: "Assim como tantas outras pessoas, temos economizado a vida toda e trabalhando com o objetivo de usar nossas economias para comprar uma casa para nós mesmos”, comentou.
“Mas percebemos que havia pessoas que estavam desamparadas e desesperadas. Elas precisavam de uma casa mais do que nós. Nós não precisamos de uma casa porque estamos vivendo na Carrs Lane Church há três anos e estamos realmente felizes lá”, disse.
"Matthew e eu continuaremos a possuir a casa, mas pedimos ao Projeto Esperança que encontre inquilinos que morarão lá. É a solução perfeita porque estamos investindo nosso dinheiro em uma propriedade, mas também estamos ajudando pessoas que literalmente não têm nada”, ressaltou.
“Conseguimos levantar dinheiro suficiente para mantê-los lá durante o primeiro ano. Há algumas opiniões muito negativas das pessoas que pedem asilo, por isso não queremos que a casa seja alvo de críticas e o povo pode ser acolhido da melhor forma. Eles têm sofrido bastante em seus próprios países e até mesmo durante a viagem para chegar aqui. Por esse motivo, não queremos que eles sejam submetidos a abusos em seu novo lar”, finalizou.
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