segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Dia do Evangélico é revogado em Goiânia

Feriado aprovado pela câmara de vereadores este ano foi alvo de polêmicaResultado de imagem
Dia do Evangélico é revogado em Goiânia

O feriado que propunha o Dia do Evangélico em Goiânia, capital do estado de Goiás, foi revogado por meio de votação na Câmara Municipal da cidade, ocorrida nesta quinta-feira (15/12). A discussão se deu após recurso do vereador Elias Vaz (PSB), que afirmou existir irregularidade na aprovação do projeto.

Segundo Elias, o feriado foi aprovado como parte de uma emenda de um projeto que não tinha relação com o tema. O resultado da votação foi unânime em revogar o Dia do Evangélico. A aprovação da data ocorreu no mês passado e, desde então, causou polêmica não só na capital goiana, como pelas redes sociais.

A emenda pela qual Vaz se referiu trata-se de um projeto que visava declarar o Instituto Educacional Conceito de Meio Ambiente, Cultura e Saúde (Iecmacs) de utilidade pública e, antes de ir para o plenário, seguiu ritos em instituições como a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Em entrevista ao G1, o vereador explicou suas visões. “Claramente se tratava da declaração de que uma entidade seria de utilidade pública, o que não tem nada a ver com declaração de feriado. Não tinha pertinência temática. Não sou contra ter um dia do evangélico, sou contra que seja feriado e a forma como foi feita”.

O proponente original do feriado, Deivison Costa (PTdoB), discordou da decisão, mas não pretende recorrer. “[…] os assuntos estão dentro da temática da mesma comissão. A temática não tem ilegalidade nenhuma”.

Ele argumenta, também, que acredita que os evangélicos mereciam uma data comemorativa na metrópole. “[…] assim como outras religiões têm feriados no ano. Fizeram recurso, criaram uma situação jurídica e administrativa dizendo que não era legal fazer aquela emenda”, afirmou.

Por fim, Costa argumentou que os vereadores que votaram o projeto, aprovado em 24 de novembro, não analisaram com detalhes o conteúdo. “Não teve discussão e aprovaram”, completou.

Fonte: noticias.gospelprime.com.br

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