Entre esses novos nomes para tomar posse em 2017, estão: Adriana Ramalho e João Jorge (PSDB); Rinaldi Digilio e André Santos (PRB); Gilberto Nascimento Jr. (PSC); e Rute Costa (PSD).
Câmara dos Vereadores de São Paulo. (Foto: Facebook)
O crescimento de duas bancadas na Câmara de Vereadores de São Paulo (SP) acabou chamando a atenção na apuração de votos das eleições deste ano (2016) : a evangélica e a feminina. O aumento significativo de parlamentares evangélicos pode influir nas mudanças que uma das maiores capitais brasileiras verá em sua gestão, agora também com a eleição do novo prefeito, João Dória Júnior.
Entre os 55 vereadores eleitos para a próxima legislatura na Câmara Municipal da capital paulista, somente 11 são esperados que façam oposição ao novo prefeito, a partir de janeiro de 2017 - quando os recém-eleitos devem tomar posse.
A Bancada Evangélica de São Paulo, que contava com 12 parlamentares em 2012, terá 15 vereadores que irão assumir o mandato a partir de 2017, sendo que seis deles irão estrear com o novo mandato.
Entre os evangélicos reeleitos, estão: Atilio Francisco e Souza Santos (PRB); Eduardo Tuma e Patricia Bezerra (PSDB); David Soares (DEM), Noemi Nonato (PR), Eliseu Gabriel (PSB), Edir Sales (PSD) e Ricardo Nunes (PMDB).
Já os novos vereadores evangélicos que irão tomar posse em 2017 são: Adriana Ramalho e João Jorge (PSDB); Rinaldi Digilio e André Santos (PRB); Gilberto Nascimento Jr. (PSC); e Rute Costa (PSD).
Falando sobre o crescimento da Bancada Evangélica, Patrícia Bezerra (PSDB) alertou que isto não é simplesmente um motivo de celebração, mas sim um fator que aumenta a responsabilidade desses vereadores.
"80% das organizações não-governamentais de São Paulo são ligadas a algum tipo de fé. Então eu acho que este também é o momento que colabora para estas figuras aparecerem. O que não podemos permitir é que isso seja instrumentalizado de uma forma equivocada dentro da Câmara ou de qualquer casa de lei do nosso país", disse.
Estreante na Câmara e se preparando para tomar posse em 2017, Rinaldi Digilio (PRB) defendeu que as instituições cristãs que desenvolvem projetos sociais são um exemplo a ser seguido pelo poder público.
"Há muitos que passam necessidade, que vivem em situação de rua, como na cracolândia. Então quem já faz um trabalho de apoio [a essas pessoas] é a parte religiosa. Eu acredito que o poder público tem que agir de maneira mais efetiva", afirmou.
Apoio
João Dória Junior foi um nome que ganhou apoio significativo dos evangélicos nessas eleições, em 2016, com uma pesquisa elaborada pela (PUC-SP) e a Universidade Metodista de São Paulo, apontando que o novo prefeito tinha 24% das intenções de voto desse grupo.
FONTE: GUIAME
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